A McLaren é uma das equipes mais tradicionais da Fórmula 1. Foi fundada em 1963 pelo neozelandês Bruce McLaren. A estreia oficial na F1 aconteceu em 1966, e desde então, a equipe se destacou tanto por sua inovação tecnológica quanto por sua competitividade.
Principais marcos:
Anos 70: Após a morte de Bruce McLaren em 1970, a equipe continuou crescendo. Em 1974, conquistou seu primeiro título de construtores e de pilotos com Emerson Fittipaldi.
Anos 80: Essa década marcou o auge da equipe, especialmente após a entrada do empresário Ron Dennis, que revolucionou a organização.
Motores: A McLaren teve várias parcerias marcantes com fabricantes de motores, como Ford, TAG-Porsche, Honda, Mercedes e atualmente Mercedes-AMG.
Aryton Senna
A passagem de Ayrton Senna pela McLaren é uma das mais marcantes da história da Fórmula 1. Ele correu pela equipe entre 1988 e 1993, período em que se consolidou como um dos maiores pilotos de todos os tempos.
Durante esses anos, Senna conquistou três títulos mundiais de pilotos — em 1988, 1990 e 1991 — todos com motores Honda, quando a McLaren era a equipe dominante no grid.
Em 1988, Senna formou uma dupla histórica com o francês Alain Prost. A rivalidade entre eles foi intensa e ficou famosa tanto pelas disputas dentro da pista quanto pelas tensões fora dela. Naquele ano, a McLaren teve uma temporada quase perfeita: venceu 15 das 16 corridas.
Em 1989, a rivalidade com Prost atingiu o ápice. Os dois se chocaram no GP do Japão, o que decidiu o título a favor do francês, em uma das decisões mais controversas da F1.
Senna respondeu com força nos anos seguintes, vencendo os campeonatos de 1990 e 1991, com atuações memoráveis. Ele se destacou principalmente por sua habilidade em pistas molhadas e por suas voltas de classificação praticamente impossíveis.
Em 1992 e 1993, com a McLaren perdendo espaço para a Williams — que agora tinha a tecnologia mais avançada — Senna ainda brilhou. Em 1993, mesmo com um carro inferior, venceu 5 corridas, incluindo a lendária vitória no GP da Europa, em Donington Park, onde passou quatro carros na primeira volta sob chuva.
Ao fim de 1993, sem chances de título com a McLaren, Senna deixou a equipe para correr pela Williams em 1994 — ano em que infelizmente sofreu o
acidente fatal em Ímola.
Foto de Aryton Senna com sua roupa na McLaren
Oscar Piastri
Oscar Piastri é natural de Melbourne, Austrália, sendo filho de Chris e Nicole Piastri (nascida MacFadyen). Seu pai serviu como seu mecânico durante os primeiros anos de carreira dele na Austrália e é o fundador e proprietário da HP Tuners, uma empresa de software automotivo de diagnóstico de veículos.[5] Oscar cresceu no subúrbio de Brighton com três irmãs mais novas; Hattie, Edie e Mae, posteriormente se mudando para o Reino Unido por conta de sua carreira automobilística. Oscar afirma ter herança italiana, iugoslava e chinesa do lado de seu pai, e herança escocesa e irlandesa do lado de sua mãe.[6]
Piastri estudou no colégio particular Haileybury College Melbourne e depois no Haileybury and Imperial Service College na Inglaterra, como aluno interno com bolsa de estudos esportiva.[7] Piastri torce para o Richmond Tigers, e além de apoiar a seleção australiana de críquete, ele acompanha o Delhi Capitals na IPL, desde que fez uma postagem em seu perfil no X (antigo Twitter) pedindo recomendações de qual time apoiar. Piastri tem um relacionamento de longa data com Lily Zneimer, uma engenheira que ele conheceu enquanto estava no internato em 2019.
Ocar Piastri atual piloto
Norris
A McLaren teve o adolescente britânico em seus quadros por dois anos antes de rapidamente incluí-lo na galáxia de estrelas da F1 em 2019. Um explosivo em sua carreira júnior, com uma propensão para pole positions e disputas roda a roda, Norris não os decepcionou.
Junto com o muito bem avaliado — e muito mais experiente — Carlos Sainz, sua temporada de estreia foi impressionante, com Norris superando o espanhol na disputa de qualificação, marcando pontos 11 vezes e perdendo por pouco uma colocação entre os 10 primeiros no campeonato.
Seu primeiro pódio veio em 2020, com mais seguidores nas duas temporadas seguintes — ele perdeu por pouco a vitória na Rússia 2021 — quando dominou outro companheiro de equipe mais experiente, Daniel Ricciardo, para se estabelecer firmemente no primeiro escalão da F1./p>
Lando Norris atual piloto
